sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UMA ARTE ESCONDIDA
Construir casas pré-moldadas requer talento e criatividade

Por Fernando Frazão & Adriano Silva

Esta profissão é de verdadeiros guerreiros mais procurada e pouco valorizada, que exige força bruta e a maior delicadeza e com um toque de criatividade.
O entrevistado Valdecides é pedreiro e atua no ramo da construção civil e ressalta a grande importância desta área para o crescimento da economia do Brasil, tendo como base de sua atividade profissional a arte pré-moldada.
Como você caracteriza sua profissão?
Eu caracterizo como uma profissão de elite, porque ela cresce de um nível bem mais baixo relacionada com o número de pessoas.
Por que você considera esta profissão mais procurada e mais valorizada?
Mais procurada porque não há muitos pedreiros, e mais valorizada porque é um trabalho pesado, no sol e cansativo. Mais ao mesmo tempo um trabalho que tem a satisfação de honra.

Comentário sobre a profissão de pedreiro:

Na área de trabalho de construção civil, você tem que ter garra e firmeza naquilo que faz. Quando você começa não pode parar, é preciso ter um psicológico de espirito vitorioso e de força.
Um trabalho para poucos, como já dito uma profissão de elite. O meu pensamento é de que todos querem uma profissão num balcão ou mandando nos outros como, por exemplo, de um engenheiro civil que só fica batendo perna e mandando, já pensou se todos quisessem fazer isso quem iria lá para assentar o tijolo, nivelar o solo e ficar no sol o dia todo.
Por isso eu digo que:
“O FÁCIL FIZ ONTEM
O DIFÍCIL FAREI HOJE
E O IMPOSSÍVEL FAREI AMANHÔ...
ALFAIATE
Uma profissão milenar

Por Mirian Caroline Silva Ribeiro e Jonathan Bruno Ferreira Rosa

A profissão de alfaiate é incorporada pelo Sr. Otávio Martins Ribeiro, que nos conta sobre essa profissão que já atravessou gerações.
O Sr. Otávio que já atua na profissão de alfaiate a mais de 20 anos nos conta que em sua profissão não se exige força física, apenas força de vontade e carisma com os clientes, para que seu estabelecimento possa render lucros e não passar por problemas financeiros.
Para que um bom alfaiate possa se realizar nesta profissão é preciso que ele seja apaixonado por moda e vestuário, assim como um estilista de moda, que é uma profissão paralela e muito próxima do trabalho de alfaiate.
O mercado de trabalho para alfaiates é exclusivo do setor privado e bastante competitivo. No cenário atual as pessoas estão sempre querendo ficar por dentro dos padrões de moda feito pelos estilistas europeus, norte-americanos, italianos..., as pessoas acabam procurando os alfaiates que possuem o mesmo talento que os estilistas, em termos de moda e vestuário.
A profissão de alfaiate na vida do Sr. Otávio é algo tradicional da família, pois ele aprendeu com os seus pais e ensinou o seu ofício para seus filhos. E hoje o Sr. Otávio possui uma alfaiataria com grande reconhecimento na cidade de Quirinópolis a qual é administrada com seu talento.
VAQUEIRO
Um trabalho para quem tem coragem e determinação para enfrentar a lida na fazenda

Por Lucas Borges Costa e Wesley Reis de Oliveira

O Marcos Antônio dos Reis trabalha na fazenda Corpo da Nobreza. Esta semana ele conversou conosco sobre a sua profissão de vaqueiro. O profissional desta área olha o gado, aparta as vacas trata do gado, ordenha e vacina, entre outras atividades.
*Quais as áreas de atuação ou campos de trabalho?
A área de atuação é na zona rural, ou seja, na fazenda.
*Qual seria o perfil do profissional desta área?
Basta saber tirar o leite e cuidar do gado.
*Como estão as condições atuais do mercado de trabalho na sua área de formação ou atuação?
Nesta área não a concorrência.
*Se o tempo pudesse voltar atrás, você escolheria novamente essa profissão? Por que?
Não escolheria esta profissão e sim teria estudado e exercido uma profissão melhor.
*Há quanto tempo você exerce esta profissão?
Há bastante tempo, desde os 15 anos.
*Como resumiria em poucas palavras o que é ser vaqueiro?
Sinto que parei no tempo por não ter estudado, pois não tive oportunidade.
CONSTRUINDO O CONHECIMENTO
A professora Cecília Antônia de Jesus abre caminhos para o aprendizado de muitas crianças.

Por Lucélia de Jesus Rezende e Sarah Letícia Silva Machado

Cecília Antônia de Jesus, professora há 17 anos da Escola Municipal Maria Ignez de Quirinópolis, descreve resumidamente a sua vida profissional, encorajando os jovens estudantes à seguirem também essa graciosa carreira que a faz tão realizada por sua benevolência.
Por que você escolheu essa profissão?
Porque é uma profissão que gosto, trabalho de carteira assinada e com isso possuo muitos benefícios. Além disso, nada me faz tão contente quanto o sorriso estampado no rosto de uma criança, que em sua simplicidade me cativa e me surpreende.
Você enfrentou muitas dificuldades no início de sua carreira?
Sim, os primeiros passos são os de maior valor, pois abrem caminho para uma longa jornada. A falta de experiência foi o primeiro obstáculo que enfrentei. Contudo, com esforço e determinação, ultrapassei as barreiras e superei os meus limites.
Você realmente gosta do que faz?
Simplesmente amo, sinto-me bastante alegre ao ver os meus alunos se desenvolvendo cada vez mais e sabendo que eu contribuí para isso.
Seu serviço lhe proporciona em maior quantidade alegrias ou decepções?
Alegrias, pois quando me deparo com a felicidade e a ingenuidade das crianças, as minhas frustrações são superadas e se transformam em desejo de continuar atuando nessa profissão.
Seus alunos já te agradeceram por tudo o que você fez por eles?
Sim, mesmo que sejam poucos os que valorizam esse ato de complacência, me comprazo em saber que contribuí para a formação de indivíduos de boa índole.
Qual é o seu método de ensino?
Busco ser dinâmica e criativa, valorizo a coletividade e a individualidade, cultivando as virtudes de cada educando. Procuro sempre atender às necessidades de cada aluno respeitando às suas peculiaridades.
O que faz o profissional desta área?
Ajuda os alunos na socialização e no desenvolvimento de padrões morais que contribuirão para serem bons cidadãos, que depreendem de seus direitos e deveres.
Você indicaria a sua profissão para outras pessoas? Por quê?
Sim, porque a educação é a maior fortuna que podemos deixar para alguém, principalmente, quando a difundimos com ternura.
Se você pudesse voltar atrás, ainda assim escolheria essa profissão?
Sim, pois sempre apreciei a profissão e me identifiquei com ela, tendo em vista um futuro melhor para a juventude que está esquecida no meio de tantas dificuldades. Ao escolher essa profissão, decidi construir não apenas o conhecimento, mas também um mundo melhor.
Como resumiria, em poucas palavras, o que é ser PROFESSORA?
É abrir caminhos para a construção do saber, é contribuir para a formação de uma geração transformada e sobretudo, é ter o privilégio de ensinar o que um dia aprendi.
Relatório de Experiência Científica

Combustão em recipiente fechado

Para aprendermos a fazer o relatório de experiência científica a professora de redação solicitou a realização de uma experiência científica bastante simples: combustão em recipiente fechado, assim seguindo um roteiro previamente estabelecido cada um de nós realizou a experiência individualmente e fez o registro em forma de relatório e, posteriormente, em grupo redigimos outro relatório a partir das conclusões da experiência.
Antes de realizar a experiência, levantamos a seguinte hipótese: a vela que estava no copo menor, iria se apagar antes que a do copo maior. Para fazer essa experiência utilizamos o seguinte material: dois copos, um grande e um pequeno; duas velas, duas tabuletinhas de fórmica e fósforo. Em seguida reunimos o material necessário e realizamos a experiência: acendemos as velas e as cobrimos ao mesmo tempo com os copos.
A experiência foi realizada duas vezes com os mesmos procedimentos. Nas duas experiências obtivemos o mesmo resultado e os dados coletados foram anotados. Levando em consideração os fatores químicos relacionados à combustão, pudemos presenciar e analisar a experiência com um resultado bastante satisfatório.
Ao fazermos a experiência com as velas e os copos chegamos à seguinte conclusão: a vela dentro do copo maior ficou por mais tempo acesa, pois este mantém sua vela acesa por mais tempo devido a maior concentração de oxigênio que existe no seu interior.
Outra conclusão a que chegamos é que a combustão depende do oxigênio e este aos poucos será consumido pela chama da vela. De fato os dois copos terão suas velas apagadas, a diferença está relacionada ao tempo, ou seja, a vela do copo grande permanecerá acesa por mais tempo em relação à vela do copo pequeno.
Para finalizar, concluímos que houve combustão nos recipientes, ou seja, houve queima de oxigênio nos copos durante a pequena experiência científica, sendo que a vela do copo pequeno fica menos tempo acesa porque possui uma quantidade menor de oxigênio, e como no copo maior contém mais oxigênio a vela permanece mais tempo acesa e quando o oxigênio acaba em ambos os recipientes a combustão se encerra.











Alunos do 2º Período E – vespertino – Adriele, Amanda, Ana Carolina, Andressa, Daniele, Diego, Erika de Jesus, Erika Oliveira, Gleyce, Gustavo Balbino, Jacqueline, Karla, Katiane, Lorraine, Meg, Michele, Patrícia, Paulo, Poliana, Samara, Simone, Vanicris, Wander, Wellita, Weyber, Winicius, Gustavo Paulo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ARTE DE ESCREVER RESULTA DA ARTE DE PENSAR

“Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e a concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou. Quando os professores nos limitamos a dar aos alunos temas para redação sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de ideias, sem, por assim dizer, lhes ‘fertilizarmos’ a mente, o resultado é quase sempre desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propósito; frases em que procuram fundir ideias que não tinham ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. Não podiam dar o que não tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionário, de noções razoáveis sobre a estrutura da frase. É que palavras não criam ideias; estas, se existem, é que, forçosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como associá-las e concatená-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expressão é geralmente satisfatória.” (Othon Moacyr Garcia – Eficácia e falácias da comunicação – Livro Comunicação em prosa moderna).
Para escrever bem é preciso aprender a pensar e organizar as ideias, e principalmente ter informações sobre o que se vai escrever. Não é possível produzir bons textos sobre assuntos que não se domina. Conhecer o tema é fundamental, porém também é importante conhecer a tipologia textual ou o gênero discursivo que está sendo solicitado. Quase sempre diante de uma prova de redação o estudante fica sem saber como iniciar o texto, é como se tivesse um bloqueio, as ideias não fluem. O antídoto para os temidos “bloqueios” é a leitura. A prática da leitura é essencial, pois aprimora a inteligência e amplia o número de informações e conhecimentos do estudante. Sem informação e conhecimento não é possível escrever. Antes de escrever é preciso “fertilizar” a mente, isto é, buscar o maior número de informações possíveis sobre o que se vai escrever.

Quem sou eu como professor e aprendiz?

Quem sou eu como professora e aprendiz?

Há alguns anos, quando eu era acadêmica do curso de Pedagogia na Fesurv (Fundação Universitária de Rio Verde) analisei um documento denominado guia curricular mínimo e logo na introdução deparei-me com algo que iria marcar a minha formação profissional para sempre. Neste documento estava presente a seguinte afirmação “o educador deve despertar a curiosidade natural da criança”, além disso, o documento enfatizava que a criança ao adentrar no espaço escolar traz consigo uma curiosidade natural e esta aos poucos vai sendo tolhida pela escola.
A partir desta análise percebi o quão é importante despertar a curiosidade dos alunos. Assim, no exercício da docência eu procuro aguçar o desejo de conhecer, de descobrir e de reinventar por meio do estímulo à criatividade e à imaginação. Outra forma é a utilização de recursos como: a TV e DVD para a exibição de filmes relacionados ao conteúdo, músicas para análise e interpretação, pesquisas na Internet e a propaganda de obras literárias para provocar o desejo de conhecer a história por meio da leitura.
A minha maior preocupação com relação aos estudantes gira entorno de prepará-los para os desafios da vida na sociedade contemporânea. Por esta razão procuro criar condições favoráveis para que estes utilizem novos sistemas culturais de representação do pensamento durante a realização das atividades propostas, utilizando por exemplo, textos atualizados, propostas de redações com temas significativos, a preparação para o ENEM através do banco de questões disponível na rede, entre outros.
Geralmente eu procuro ouvir os desejos e necessidades dos alunos e busco meios de atendê-las dentro das possibilidades. Quase sempre eles solicitam ajuda na disciplina redação, principalmente, quando estão fazendo cursinho preparatório para o vestibular ou até mesmo alguma prova para ingressar no mercado de trabalho. Algumas sugestões dos alunos eu procuro aproveitar, como sugestões de filmes, livros e músicas que se relacionam com os conteúdos que estão sendo estudados e também sugestões de temas para as propostas de redação.
A sala de aula é um espaço de interação, por esta razão eu acredito que o professor enquanto ensina também aprende. Cada aluno traz vivências riquíssimas para a sala de aula que se bem aproveitadas podem contribuir para o crescimento de todos. Além disso, os colegas também contribuem bastante para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na escola, pois quando há um trabalho desenvolvido de forma compartilhada aprende-se muito.
As transformações sociais afetam diretamente o trabalho do professor o que torna necessário as constantes mudanças na forma de ensinar, os educadores precisam sempre se adaptar às inovações. Com relação às mudanças sinto-me bastante confortável, pois eu não gosto de rotina e acredito que as crianças e os jovens também não.

EXPERIÊNCIAS E SUGESTÃO DE AULA

Para fazer a análise selecionei a aula “Trabalhando Gênero Textual” da autora Silvana Marchesani cujo objetivo era trabalhar o conceito de gênero textual, a diferença entre gênero e tipo de texto e a questão do gênero como construção textual e prática social. De fato, selecionei esta aula porque sou professora no Ensino Médio de Língua Portuguesa e geralmente utilizo a internet para preparar as minhas aulas de redação.
Algo que me chamou a atenção foi a preocupação da autora em saber quais os conhecimentos prévios dos alunos com relação aos gêneros textuais. Além disso, a autora citou alguns sites importantes para que os estudantes pudessem fazer a leitura de vários textos que são divulgados em jornais e revistas de circulação nacional. A notícia, por exemplo, é um tipo de texto que envelhece muito rapidamente, portanto utilizar a internet quando é possível torna-se um meio eficaz, pois nem sempre o professor e a escola podem oferecer cópias dos textos para que todos possam fazer a leitura atentamente.
Outro aspecto interessante da aula se refere à problematização do tema por meio de perguntas previamente elaboradas pelo professor as quais têm como objetivo promover uma reflexão acerca do assunto da aula, além disso, sugere que o professor estabeleça por meio de exemplos a diferença entre tipologia e gênero textual.
Com relação às estratégias pude perceber que estas foram adequadas, pois permitem que ao final das aulas previstas os alunos possam estabelecer a diferença entre gênero e tipologia textual. A forma de avaliação da aula também é muito interessante, pois incide sobre uma produção textual a qual permitirá ao professor saber se de fato o estudante compreendeu o gênero solicitado.
Embora a maioria dos professores já possua uma visão clara da importância de se trabalhar os diversos gêneros discursivos em todos os níveis de ensino, na prática nem sempre estes gêneros são trabalhados, pois muitos estudantes chegam ao Ensino Médio sem conhecê-los. Contudo, convém destacar que no Ensino Médio esta importância se acentua ainda mais, uma vez que no processo seletivo das universidades os estudantes serão avaliados por meio da prova de redação. Além disso, na prova de redação algumas universidades trabalham com tipologia textual outras trabalham com gêneros textuais, por esta razão a aula é muito significativa para o aprendizado dos estudantes.
De modo geral a aula está voltada para a aquisição de competências e habilidades as quais apresentam algumas permanências, conforme as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, permitindo a avaliação da aprendizagem; a avaliação é entendida como a análise da mudança de determinados aspectos cognitivos e comportamentais que ampliam, fundamentalmente, a reflexão e a ação do aluno na vida pessoal e social, ultrapassando os limites escolares. Afinal, a escola tem assumido a responsabilidade de preparar nossos jovens para o melhor desempenho em uma sociedade contraditória e desigual, em que os pontos de partida e de chegada nem sempre são os mesmos para todos. No momento da avaliação é de grande relevância observar as grandes competências: o estudante é capaz ou não de produzir bons textos. Esta forma de avaliar a aula – avaliação processual e reiterada – por meio da aplicação da atividade de produção textual é o que a torna significativa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Língua Portuguesa

"Última flor do Lácio inculta e bela" assim Olavo Bilac o grande poeta parnasiano definiu a Língua Portuguesa. A língua é indubitavelmente o maior patrimônio de um povo é por meio da linguagem que uma nação registra a sua cultura, os seus valores e tradições.