terça-feira, 23 de novembro de 2010

Atividade 36
Cursista: Andreia Cristina da Silva
A atividade proposta foi a montagem de uma campanha comunitária com os alunos do 2º período E, esta era uma atividade prevista para ser realizada no mês de novembro na disciplina Redação que já estava em andamento. Inicialmente os estudantes não iriam utilizar o laboratório de informática porque eles iriam desenhar as ilustrações da campanha comunitária, porém uma aluna fez sobre o tabagismo e recortou de revistas imagens para chamar a atenção das pessoas. Nós achamos muito interessante e decidimos que quem quisesse utilizar imagens poderia. Entretanto, quando fui planejar a atividade do curso e verificando as datas para a realização das atividades percebi que eu teria apenas duas aulas antes do próximo encontro presencial, pois nos dias 11/11 e 12/11 datas em que estão concentradas a maioria das minhas aulas os estudantes fariam as provas do simulado.
Por esta razão decidi levar a turma para o laboratório de informática para que em grupo eles pudessem montar a campanha comunitária no Power Point, como eles já fizeram este tipo de atividade e já estavam com o texto da campanha praticamente pronto o tempo das duas aulas previstas foi suficiente para a maioria dos grupos que montaram suas apresentações. Contudo, algumas campanhas não atingiram aos objetivos esperados, pois o objetivo da campanha é orientar e esclarecer a população sobre assuntos importantes.
Alguns estudantes apresentaram dificuldades para inserir as imagens, mas como eles fizeram a atividade em grupo quase sempre há alguém no grupo que tem mais facilidade para aprender e orientar aos demais. Com relação à produção do texto já era esperada a dificuldade manifestada porque sendo estudantes iniciantes no ensino médio ainda estão aprendendo a trabalhar com os gêneros textuais e uma das dificuldades é não saber utilizar formas verbais imperativas que são essenciais em textos persuasivos.
Os alunos compreenderam a estrutura do gênero, porém ainda não conseguem produzir uma campanha comunitária que de fato possa convencer às pessoas sobre o tema que está sendo abordado. Ao fazer a análise do material produzido selecionei a de um grupo que fez sobre o tabagismo e reconheço que este foi o trabalho que mais se aproximou daquilo que foi solicitado por abordar os seguintes aspectos: explica o que é a campanha, alerta para os riscos ou problemas de saúde provocados pelo fumo, mostra como o vício começa, o que fazer para evitar o vício, as formas de se prevenir contra o vício e a importância da educação contra a influência das outras pessoas.
Os estudantes produziram textos de campanha comunitária sobre os seguintes temas: doação de brinquedos e roupas, doação de alimentos, DSTs, tabagismo e dengue. E no final eles avaliaram as suas produções verificando se o texto esclarece e orienta o leitor ou consegue persuadi-lo a colaborar ou mudar de atitude, se deixa claro qual é a finalidade da campanha e o que fazer para participar; se o título é chamativo e persuasivo, se a linguagem está de acordo com a variedade padrão da língua, é clara, objetiva, persuasiva, além de adequada ao leitor. Após a avaliação os alunos indicaram a campanha contra o tabagismo como a melhor.

Atividades com mídias digitais

Planejamento de atividades com mídias digitais
Cursista: Andreia Cristina da Silva
Disciplina: Redação
Colégio Estadual Independência
Turma: 2º Período E – Vespertino
Aulas previstas: 2
Data de realização: 9/11/2010

I. Objetivo geral:
Compreender a estrutura da campanha comunitária, considerando as características desse gênero discursivo que objetiva esclarecer e orientar a população em geral sobre determinado assunto e persuadi-la a colaborar.

II. Objetivos específicos:
Escolher um dos temas a seguir para a campanha comunitária: doação de alimentos ou agasalhos, doação de brinquedos, automedicação, tabagismo, DSTs ou dengue;
Redigir, em grupo, o texto da campanha comunitária, dirigido à comunidade escolar;
Selecionar na internet imagens para ilustrar a campanha comunitária;
Dar um título chamativo para a campanha;
Montar a campanha comunitária no Impress ou Power Point;

III. Conteúdo:
Campanha comunitária

IV. Metodologia
Trabalhar o gênero – campanha comunitária – por meio de pesquisa na internet;
Leitura de algumas campanhas comunitárias publicadas em revistas e no livro didático;
Elaboração em grupo do texto da campanha comunitária e montagem da apresentação.
V. Recursos
Computador e internet;
Textos de campanhas comunitárias para leitura;
Imagens da internet.

VI. Avaliação
Para a avaliação da aula serão considerados os seguintes critérios:
• a participação na leitura dos textos selecionados;
• a participação na elaboração do texto da campanha;
• a execução da atividade.
• a coerência, a coesão, a adequação ao gênero e a estrutura do texto.

VII. Referência Bibliográfica
CEREJA, William Roberto. Português – linguagens: volume 1: ensino médio. Thereza Cochar Magalhães. 5. ed. – São Paulo: Atual , 2005.

Trabalhando com vídeos

Atividade 32
Cursista: Andreia Cristina da Silva

O vídeo lavar as mãos pode ser usado em qualquer área ou qualquer disciplina e com todo o tipo de público desde que o professor tenha objetivos bem claros para a sua utilização.
Recentemente, mais especificamente no mês de agosto do ano de 2010, o Jornal Nacional revelou resultados de uma pesquisa muito interessante sobre a higiene do brasileiro e de mais 31 países. Com relação ao banho o brasileiro ficou em primeiro lugar com média de três banhos por dia, porém com relação a higienização das mãos o brasileiro ficou em último lugar, pois infelizmente a pesquisa mostra que muitos brasileiros não lavam as mãos antes de comer e nem quando usam o banheiro.
Nesse sentido o vídeo poderia ser utilizado para incentivar o brasileiro a lavar as mãos antes das refeições, após utilizar o banheiro, após tocar em dinheiro, ao visitar alguém que está doente, e outras. Por exemplo, em uma aula de língua portuguesa ou redação solicitar que os estudantes elaborem com base no vídeo um texto de campanha comunitária, mostrando a importância da higiene das mãos para a conservação da saúde, e também para evitar o contágio e proliferação de algumas doenças como: a gripe suína e a KPC (uma nova bactéria que ataca pessoas que estão nas UTIs dos hospitais altamente resistente aos antibióticos).
O vídeo também poderia ser utilizado no ensino médio na disciplina biologia para trabalhar as bactérias nocivas à nossa saúde e como estas bactérias estão presentes em tudo aquilo que tocamos ou até mesmo com crianças dos anos iniciais, pois é mais fácil para a criança assimilar vendo um vídeo que ouvir a mãe impondo regras o tempo todo, pois com o vídeo o aprendizado acontece de forma lúdica. Outra possibilidade seria produzir histórias em quadrinhos a partir do conteúdo do vídeo.
Um vídeo simples, porém com um conteúdo muito rico o qual pode ser explorado pelo professor de várias maneiras e de forma interdisciplinar com o objetivo de conscientizar os estudantes a terem hábitos de higiene que são imprescindíveis para a manutenção da saúde.
Outro vídeo que eu assisti e adorei a ideia foi uma animação em Stop Motion com bonecos de Lego do poema “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade com a narração do próprio Drummond e com a participação musical de Chico Buarque. Gostei da ideia do vídeo porque é uma maneira interessante de propor aos alunos a apresentação de textos poéticos e narrativos colocando personagens para vivenciar aquilo que está sendo narrado. Além disso, para o pequeno vídeo foi criado um cenário por meio de desenhos e o uso de objetos de brinquedo o que tornou as cenas descritas no poema criativas e interessantes.
O vídeo pode ser acessado no seguinte endereço: http://www.youtube.com.watch?v=c6tnuid7rna. Eu utilizaria este vídeo nas aulas de literatura para mostrar aos estudantes formas interessantes de apresentar textos poéticos, pois com o vídeo os alunos prestam mais atenção do que só com a leitura.
Cursista Andreia Cristina da Silva
Registro de Experiência
Embora eu já tenha utilizado o laboratório de informática para a realização de várias aulas de Língua Portuguesa, devo confessar que estas de redação foram muito gratificantes, apesar de alguns pequenos obstáculos - como a ausência de muitos alunos no último dia de realização da atividade (29/10) - pelo fato de muitas escolas da Rede Municipal de Ensino terem dispensado os estudantes no turno vespertino em virtude dos preparativos para o segundo turno da eleição, pois a grande maioria depende do transporte escolar, além disso, os que compareceram foram dispensados mais cedo também por causa do transporte.
Contudo, senti que os estudantes de ambas as turmas estavam bastante motivados para a realização das atividades, pois todos fizeram a parte extraclasse e compareceram na segunda aula prevista no laboratório de informática com as atividades previamente elaboradas.
A turma do 2º ano F após a pesquisa na internet elaborou coletivamente um roteiro de entrevista para entrevistar em duplas alguns profissionais que eles conheciam. Como a maioria dos estudantes do turno vespertino é oriunda da zona rural, definimos que eles poderiam entrevistar qualquer profissional, mesmo aqueles que exercem uma profissão sem a necessidade de um diploma de curso superior. Todos os alunos fizeram a entrevista e rascunharam o texto o qual foi digitado no BrOficce Writer, alguns foram colocados no Blog. O objetivo da aula foi aprender a produzir a entrevista jornalística e pesquisar na internet este gênero literário, pois muitos estudantes se queixam de não ter acesso a revistas, por esta razão eu selecionei previamente quatro entrevistas jornalísticas e indiquei os sites de busca, e intencionalmente selecionei uma entrevista que fora reproduzida no livro deles para que todos pudessem constatar que algumas revistas como: a Superinteressante, a Veja, Isto é e outras podem ser acessadas pela internet.
Durante a realização da atividade percebi que muitos estudantes têm dificuldades para digitar um texto e formatá-lo. Outro aspecto que me chamou a atenção foi a quantidade de erros ortográficos, isto mostra que é preciso estimular cada vez mais a leitura e a produção escrita, seja a leitura virtual ou a escrita usando o teclado do computador ou até mesmo utilizando os materiais convencionais como: o livro impresso, caderno e lápis.
Devo ressaltar que fiquei muito feliz com a turma. Todos os textos digitados eu tentei salvar no pendrive ou enviar para o meu email, contudo muitos estudantes salvaram de forma incorreta e muitos arquivos não abriram, somente após o final da aula foi que aprendi com a dinamizadora do laboratório de informática o tipo de documento que pode ser aberto em outros programas. Infelizmente o Linux não é tão simples quanto o Windows.
Durante a realização da atividade a dinamizadora do laboratório, uma estagiária do curso de Letras e eu orientamos como os arquivos deveriam ser salvos, mas aprendi uma lição: adolescentes não prestam muita atenção naquilo que os professores dizem, eles querem simplesmente fazer a tarefa. Agora eu reconheço que teria sido melhor entregar a orientação por escrito.
Com relação à turma do 2º período E, estes também me surpreenderam, pois quase todos os alunos realizaram a atividade. Apenas alguns que não haviam comparecido nas aulas anteriores é que não realizaram a tarefa. Ao final da aula conseguiram produzir um excelente relatório de experiência científica. Além disso, a pesquisa na internet foi importante para que estes pudessem compreender porque ocorre a combustão e também porque as velas que estão em ambos os copos se apagam. Os estudantes que não pesquisaram na internet porque haviam faltado de aula não conseguiram e não souberam argumentar porque as velas se apagaram.
De fato, as atividades foram muito interessantes e mais uma vez pude constatar que o uso do computador e da internet na escola contribui para potencializar o processo ensino-aprendizagem. Acredito que o computador deve ser utilizado como ferramenta multidisciplinar com o intuito de mostrar que é possível trabalhar com as novas tecnologias na escola e de diversas maneiras. Sendo assim, o professor que é o mediador do processo ensino-aprendizagem irá propiciar novas condições de trabalho ligadas aos assuntos a serem debatidos em sala de aula. É necessário compreender que o uso do computador, assim como outros recursos disponíveis é apenas um meio, para que aconteçam as atividades propostas pelo professor, portanto as aulas devem ser bem planejadas tendo em vista a aprendizagem do aluno.
Atividade - planejando uma aula com o hipertexto ou internet
Cursista: Andreia Cristina da Silva
Disciplina: Redação
Colégio Estadual Independência
Turma: 2º F – Vespertino
Aulas previstas: 3
Data de realização: 22/10; 28/10 e 29/10

I. Objetivo geral:
Compreender a estrutura da entrevista jornalística, considerando as características desse gênero discursivo que pressupõe uma interação entre duas pessoas: o entrevistador e o entrevistado.

II. Objetivos específicos:
Pesquisar na internet entrevistas veiculadas em revistas de circulação nacional e fazer a leitura.
Ler algumas entrevistas e com base na leitura das mesmas elaborar um roteiro para entrevistar alguém que exerça qualquer profissão.
Entrevistar, em duplas, qualquer profissional e redigir o texto.
Digitar a entrevista no BrOficce Writer e postar no Blog.

III. Conteúdo:
A entrevista jornalística

IV. Metodologia
Trabalhar o gênero – a entrevista jornalística – por meio de pesquisa na internet;
Leitura de algumas entrevistas publicadas em revistas de circulação nacional usando o computador e a internet (Entrevistas Selecionadas “Sexo na Cabeça” com o Psiquiatra Simon Baron-Cohen, no livro e na internet para quem não tem o livro; “Perguntas e respostas – maioridade penal”; “Perguntas de Profissão”; “Os alimentos mais saudáveis do mundo”
Elaboração coletiva do roteiro de entrevista para entrevistar um profissional de qualquer área;
Redação da entrevista e digitação no BrOficce Writer para postar no Blog.

V. Recursos
Computador e internet;
Entrevistas jornalísticas publicadas;
Roteiro de entrevista elaborado coletivamente.

VI. Avaliação
Para a avaliação da aula serão considerados os seguintes critérios:
• a participação na leitura das entrevistas jornalísticas;
• a participação na elaboração coletiva do roteiro;
• a execução da entrevista em duplas;
• a produção, em duplas, do texto.
• a coerência, a coesão, a adequação ao gênero e a estrutura do texto.

VII. Referência Bibliográfica
CEREJA, William Roberto. Português – linguagens: volume 2: ensino médio. Thereza Cochar Magalhães. 5. ed. – São Paulo: Atual , 2005.
Webgrafia
http://super.abril.com.br/ciencia/sexo-cabeca-444301.shtml
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/maioridade_penal/index.shtml
http://prof.reporter.sites.uol.com.br/arbexentrevista.htm
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI7883-15254,00-OS+ALIMENTOS+MAIS+SAUDAVEIS+DO+MUNDO.html



Atividade - planejando uma aula com o hipertexto ou internet
Cursista: Andreia Cristina da Silva
Disciplina: Redação
Colégio Estadual Independência
Turma: 2º Período E – Vespertino
Aulas previstas: 3
Data de realização: 22/10; 28/10 e 29/10

I. Objetivo geral:
Compreender a estrutura do relatório de experiência científica, considerando as características desse gênero discursivo.

II. Objetivos específicos
- Realizar uma experiência científica mediante um roteiro preestabelecido e produzir um relatório;
- Identificar, por meio da leitura de relatórios de experiência científica, as três partes que compõe este gênero textual: introdução desenvolvimento e conclusão;
- Pesquisar na internet informações sobre os processos que envolvem a combustão;
- Redigir um relatório individual sobre as conclusões da experiência científica.
- Trocar informações na sala de aula e redigir um relatório coletivamente, digitá-lo no BrOficce Writer e postar no Blog.
III. Conteúdo
Relatório de experiência científica

IV. Metodologia
Leitura oral de um relatório de experiência científica do livro de Língua Portuguesa;
Leitura do roteiro de experiência científica (Livro de Língua Portuguesa);
Realização da experiência extraclasse e fazer anotações sobre o fato observado;
Redação do relatório individual;
Pesquisa na internet sobre o que é combustão;
Redação do relatório coletivo, digitação e postagem no blog.

V. Recursos
Roteiro de experiência: combustão em recipiente fechado;
Material para a realização da experiência (dois copos de vidro: um grande e um pequeno; duas velas; duas tabuletinhas de fórmica e fósforo)
Exemplos de roteiros de experiência científica;
Computador e internet.

VI. Avaliação
Para a avaliação da aula serão considerados os seguintes critérios:
• a participação na leitura do roteiro de experiência;
• a participação na leitura de alguns modelos de relatórios de experiência científica;
• a execução da experiência individual (extraclasse);
• a produção, individual, de um relatório;
• a pesquisa na internet sobre o que é combustão;
• a elaboração coletiva do relatório;
• a coerência, a coesão, a adequação ao gênero e a estrutura do texto.
VII. Referência Bibliográfica
CEREJA, William Roberto. Português – linguagens: volume 2: ensino médio. Thereza Cochar Magalhães. 5. ed. – São Paulo: Atual , 2005.
Webgrafia
http://www.cdcc.usp.br/exper/fundamental/roteiros/crfop.pdf (Combustão e recipiente fechado);
http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/fte12.htm (Produção de calor por combustão)
http://doracidahotmailcom.blogspot.com/2007/10/relato-de-experincia-cientfica_02.html
http://www.agronet.gov.br/menu_cursos/arquivos/tecnica_de_relatorio.pdf

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

UMA ARTE ESCONDIDA
Construir casas pré-moldadas requer talento e criatividade

Por Fernando Frazão & Adriano Silva

Esta profissão é de verdadeiros guerreiros mais procurada e pouco valorizada, que exige força bruta e a maior delicadeza e com um toque de criatividade.
O entrevistado Valdecides é pedreiro e atua no ramo da construção civil e ressalta a grande importância desta área para o crescimento da economia do Brasil, tendo como base de sua atividade profissional a arte pré-moldada.
Como você caracteriza sua profissão?
Eu caracterizo como uma profissão de elite, porque ela cresce de um nível bem mais baixo relacionada com o número de pessoas.
Por que você considera esta profissão mais procurada e mais valorizada?
Mais procurada porque não há muitos pedreiros, e mais valorizada porque é um trabalho pesado, no sol e cansativo. Mais ao mesmo tempo um trabalho que tem a satisfação de honra.

Comentário sobre a profissão de pedreiro:

Na área de trabalho de construção civil, você tem que ter garra e firmeza naquilo que faz. Quando você começa não pode parar, é preciso ter um psicológico de espirito vitorioso e de força.
Um trabalho para poucos, como já dito uma profissão de elite. O meu pensamento é de que todos querem uma profissão num balcão ou mandando nos outros como, por exemplo, de um engenheiro civil que só fica batendo perna e mandando, já pensou se todos quisessem fazer isso quem iria lá para assentar o tijolo, nivelar o solo e ficar no sol o dia todo.
Por isso eu digo que:
“O FÁCIL FIZ ONTEM
O DIFÍCIL FAREI HOJE
E O IMPOSSÍVEL FAREI AMANHÔ...
ALFAIATE
Uma profissão milenar

Por Mirian Caroline Silva Ribeiro e Jonathan Bruno Ferreira Rosa

A profissão de alfaiate é incorporada pelo Sr. Otávio Martins Ribeiro, que nos conta sobre essa profissão que já atravessou gerações.
O Sr. Otávio que já atua na profissão de alfaiate a mais de 20 anos nos conta que em sua profissão não se exige força física, apenas força de vontade e carisma com os clientes, para que seu estabelecimento possa render lucros e não passar por problemas financeiros.
Para que um bom alfaiate possa se realizar nesta profissão é preciso que ele seja apaixonado por moda e vestuário, assim como um estilista de moda, que é uma profissão paralela e muito próxima do trabalho de alfaiate.
O mercado de trabalho para alfaiates é exclusivo do setor privado e bastante competitivo. No cenário atual as pessoas estão sempre querendo ficar por dentro dos padrões de moda feito pelos estilistas europeus, norte-americanos, italianos..., as pessoas acabam procurando os alfaiates que possuem o mesmo talento que os estilistas, em termos de moda e vestuário.
A profissão de alfaiate na vida do Sr. Otávio é algo tradicional da família, pois ele aprendeu com os seus pais e ensinou o seu ofício para seus filhos. E hoje o Sr. Otávio possui uma alfaiataria com grande reconhecimento na cidade de Quirinópolis a qual é administrada com seu talento.
VAQUEIRO
Um trabalho para quem tem coragem e determinação para enfrentar a lida na fazenda

Por Lucas Borges Costa e Wesley Reis de Oliveira

O Marcos Antônio dos Reis trabalha na fazenda Corpo da Nobreza. Esta semana ele conversou conosco sobre a sua profissão de vaqueiro. O profissional desta área olha o gado, aparta as vacas trata do gado, ordenha e vacina, entre outras atividades.
*Quais as áreas de atuação ou campos de trabalho?
A área de atuação é na zona rural, ou seja, na fazenda.
*Qual seria o perfil do profissional desta área?
Basta saber tirar o leite e cuidar do gado.
*Como estão as condições atuais do mercado de trabalho na sua área de formação ou atuação?
Nesta área não a concorrência.
*Se o tempo pudesse voltar atrás, você escolheria novamente essa profissão? Por que?
Não escolheria esta profissão e sim teria estudado e exercido uma profissão melhor.
*Há quanto tempo você exerce esta profissão?
Há bastante tempo, desde os 15 anos.
*Como resumiria em poucas palavras o que é ser vaqueiro?
Sinto que parei no tempo por não ter estudado, pois não tive oportunidade.
CONSTRUINDO O CONHECIMENTO
A professora Cecília Antônia de Jesus abre caminhos para o aprendizado de muitas crianças.

Por Lucélia de Jesus Rezende e Sarah Letícia Silva Machado

Cecília Antônia de Jesus, professora há 17 anos da Escola Municipal Maria Ignez de Quirinópolis, descreve resumidamente a sua vida profissional, encorajando os jovens estudantes à seguirem também essa graciosa carreira que a faz tão realizada por sua benevolência.
Por que você escolheu essa profissão?
Porque é uma profissão que gosto, trabalho de carteira assinada e com isso possuo muitos benefícios. Além disso, nada me faz tão contente quanto o sorriso estampado no rosto de uma criança, que em sua simplicidade me cativa e me surpreende.
Você enfrentou muitas dificuldades no início de sua carreira?
Sim, os primeiros passos são os de maior valor, pois abrem caminho para uma longa jornada. A falta de experiência foi o primeiro obstáculo que enfrentei. Contudo, com esforço e determinação, ultrapassei as barreiras e superei os meus limites.
Você realmente gosta do que faz?
Simplesmente amo, sinto-me bastante alegre ao ver os meus alunos se desenvolvendo cada vez mais e sabendo que eu contribuí para isso.
Seu serviço lhe proporciona em maior quantidade alegrias ou decepções?
Alegrias, pois quando me deparo com a felicidade e a ingenuidade das crianças, as minhas frustrações são superadas e se transformam em desejo de continuar atuando nessa profissão.
Seus alunos já te agradeceram por tudo o que você fez por eles?
Sim, mesmo que sejam poucos os que valorizam esse ato de complacência, me comprazo em saber que contribuí para a formação de indivíduos de boa índole.
Qual é o seu método de ensino?
Busco ser dinâmica e criativa, valorizo a coletividade e a individualidade, cultivando as virtudes de cada educando. Procuro sempre atender às necessidades de cada aluno respeitando às suas peculiaridades.
O que faz o profissional desta área?
Ajuda os alunos na socialização e no desenvolvimento de padrões morais que contribuirão para serem bons cidadãos, que depreendem de seus direitos e deveres.
Você indicaria a sua profissão para outras pessoas? Por quê?
Sim, porque a educação é a maior fortuna que podemos deixar para alguém, principalmente, quando a difundimos com ternura.
Se você pudesse voltar atrás, ainda assim escolheria essa profissão?
Sim, pois sempre apreciei a profissão e me identifiquei com ela, tendo em vista um futuro melhor para a juventude que está esquecida no meio de tantas dificuldades. Ao escolher essa profissão, decidi construir não apenas o conhecimento, mas também um mundo melhor.
Como resumiria, em poucas palavras, o que é ser PROFESSORA?
É abrir caminhos para a construção do saber, é contribuir para a formação de uma geração transformada e sobretudo, é ter o privilégio de ensinar o que um dia aprendi.
Relatório de Experiência Científica

Combustão em recipiente fechado

Para aprendermos a fazer o relatório de experiência científica a professora de redação solicitou a realização de uma experiência científica bastante simples: combustão em recipiente fechado, assim seguindo um roteiro previamente estabelecido cada um de nós realizou a experiência individualmente e fez o registro em forma de relatório e, posteriormente, em grupo redigimos outro relatório a partir das conclusões da experiência.
Antes de realizar a experiência, levantamos a seguinte hipótese: a vela que estava no copo menor, iria se apagar antes que a do copo maior. Para fazer essa experiência utilizamos o seguinte material: dois copos, um grande e um pequeno; duas velas, duas tabuletinhas de fórmica e fósforo. Em seguida reunimos o material necessário e realizamos a experiência: acendemos as velas e as cobrimos ao mesmo tempo com os copos.
A experiência foi realizada duas vezes com os mesmos procedimentos. Nas duas experiências obtivemos o mesmo resultado e os dados coletados foram anotados. Levando em consideração os fatores químicos relacionados à combustão, pudemos presenciar e analisar a experiência com um resultado bastante satisfatório.
Ao fazermos a experiência com as velas e os copos chegamos à seguinte conclusão: a vela dentro do copo maior ficou por mais tempo acesa, pois este mantém sua vela acesa por mais tempo devido a maior concentração de oxigênio que existe no seu interior.
Outra conclusão a que chegamos é que a combustão depende do oxigênio e este aos poucos será consumido pela chama da vela. De fato os dois copos terão suas velas apagadas, a diferença está relacionada ao tempo, ou seja, a vela do copo grande permanecerá acesa por mais tempo em relação à vela do copo pequeno.
Para finalizar, concluímos que houve combustão nos recipientes, ou seja, houve queima de oxigênio nos copos durante a pequena experiência científica, sendo que a vela do copo pequeno fica menos tempo acesa porque possui uma quantidade menor de oxigênio, e como no copo maior contém mais oxigênio a vela permanece mais tempo acesa e quando o oxigênio acaba em ambos os recipientes a combustão se encerra.











Alunos do 2º Período E – vespertino – Adriele, Amanda, Ana Carolina, Andressa, Daniele, Diego, Erika de Jesus, Erika Oliveira, Gleyce, Gustavo Balbino, Jacqueline, Karla, Katiane, Lorraine, Meg, Michele, Patrícia, Paulo, Poliana, Samara, Simone, Vanicris, Wander, Wellita, Weyber, Winicius, Gustavo Paulo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ARTE DE ESCREVER RESULTA DA ARTE DE PENSAR

“Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar ideias e a concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou. Quando os professores nos limitamos a dar aos alunos temas para redação sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de ideias, sem, por assim dizer, lhes ‘fertilizarmos’ a mente, o resultado é quase sempre desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propósito; frases em que procuram fundir ideias que não tinham ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. Não podiam dar o que não tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionário, de noções razoáveis sobre a estrutura da frase. É que palavras não criam ideias; estas, se existem, é que, forçosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como associá-las e concatená-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expressão é geralmente satisfatória.” (Othon Moacyr Garcia – Eficácia e falácias da comunicação – Livro Comunicação em prosa moderna).
Para escrever bem é preciso aprender a pensar e organizar as ideias, e principalmente ter informações sobre o que se vai escrever. Não é possível produzir bons textos sobre assuntos que não se domina. Conhecer o tema é fundamental, porém também é importante conhecer a tipologia textual ou o gênero discursivo que está sendo solicitado. Quase sempre diante de uma prova de redação o estudante fica sem saber como iniciar o texto, é como se tivesse um bloqueio, as ideias não fluem. O antídoto para os temidos “bloqueios” é a leitura. A prática da leitura é essencial, pois aprimora a inteligência e amplia o número de informações e conhecimentos do estudante. Sem informação e conhecimento não é possível escrever. Antes de escrever é preciso “fertilizar” a mente, isto é, buscar o maior número de informações possíveis sobre o que se vai escrever.

Quem sou eu como professor e aprendiz?

Quem sou eu como professora e aprendiz?

Há alguns anos, quando eu era acadêmica do curso de Pedagogia na Fesurv (Fundação Universitária de Rio Verde) analisei um documento denominado guia curricular mínimo e logo na introdução deparei-me com algo que iria marcar a minha formação profissional para sempre. Neste documento estava presente a seguinte afirmação “o educador deve despertar a curiosidade natural da criança”, além disso, o documento enfatizava que a criança ao adentrar no espaço escolar traz consigo uma curiosidade natural e esta aos poucos vai sendo tolhida pela escola.
A partir desta análise percebi o quão é importante despertar a curiosidade dos alunos. Assim, no exercício da docência eu procuro aguçar o desejo de conhecer, de descobrir e de reinventar por meio do estímulo à criatividade e à imaginação. Outra forma é a utilização de recursos como: a TV e DVD para a exibição de filmes relacionados ao conteúdo, músicas para análise e interpretação, pesquisas na Internet e a propaganda de obras literárias para provocar o desejo de conhecer a história por meio da leitura.
A minha maior preocupação com relação aos estudantes gira entorno de prepará-los para os desafios da vida na sociedade contemporânea. Por esta razão procuro criar condições favoráveis para que estes utilizem novos sistemas culturais de representação do pensamento durante a realização das atividades propostas, utilizando por exemplo, textos atualizados, propostas de redações com temas significativos, a preparação para o ENEM através do banco de questões disponível na rede, entre outros.
Geralmente eu procuro ouvir os desejos e necessidades dos alunos e busco meios de atendê-las dentro das possibilidades. Quase sempre eles solicitam ajuda na disciplina redação, principalmente, quando estão fazendo cursinho preparatório para o vestibular ou até mesmo alguma prova para ingressar no mercado de trabalho. Algumas sugestões dos alunos eu procuro aproveitar, como sugestões de filmes, livros e músicas que se relacionam com os conteúdos que estão sendo estudados e também sugestões de temas para as propostas de redação.
A sala de aula é um espaço de interação, por esta razão eu acredito que o professor enquanto ensina também aprende. Cada aluno traz vivências riquíssimas para a sala de aula que se bem aproveitadas podem contribuir para o crescimento de todos. Além disso, os colegas também contribuem bastante para o desenvolvimento do trabalho pedagógico na escola, pois quando há um trabalho desenvolvido de forma compartilhada aprende-se muito.
As transformações sociais afetam diretamente o trabalho do professor o que torna necessário as constantes mudanças na forma de ensinar, os educadores precisam sempre se adaptar às inovações. Com relação às mudanças sinto-me bastante confortável, pois eu não gosto de rotina e acredito que as crianças e os jovens também não.

EXPERIÊNCIAS E SUGESTÃO DE AULA

Para fazer a análise selecionei a aula “Trabalhando Gênero Textual” da autora Silvana Marchesani cujo objetivo era trabalhar o conceito de gênero textual, a diferença entre gênero e tipo de texto e a questão do gênero como construção textual e prática social. De fato, selecionei esta aula porque sou professora no Ensino Médio de Língua Portuguesa e geralmente utilizo a internet para preparar as minhas aulas de redação.
Algo que me chamou a atenção foi a preocupação da autora em saber quais os conhecimentos prévios dos alunos com relação aos gêneros textuais. Além disso, a autora citou alguns sites importantes para que os estudantes pudessem fazer a leitura de vários textos que são divulgados em jornais e revistas de circulação nacional. A notícia, por exemplo, é um tipo de texto que envelhece muito rapidamente, portanto utilizar a internet quando é possível torna-se um meio eficaz, pois nem sempre o professor e a escola podem oferecer cópias dos textos para que todos possam fazer a leitura atentamente.
Outro aspecto interessante da aula se refere à problematização do tema por meio de perguntas previamente elaboradas pelo professor as quais têm como objetivo promover uma reflexão acerca do assunto da aula, além disso, sugere que o professor estabeleça por meio de exemplos a diferença entre tipologia e gênero textual.
Com relação às estratégias pude perceber que estas foram adequadas, pois permitem que ao final das aulas previstas os alunos possam estabelecer a diferença entre gênero e tipologia textual. A forma de avaliação da aula também é muito interessante, pois incide sobre uma produção textual a qual permitirá ao professor saber se de fato o estudante compreendeu o gênero solicitado.
Embora a maioria dos professores já possua uma visão clara da importância de se trabalhar os diversos gêneros discursivos em todos os níveis de ensino, na prática nem sempre estes gêneros são trabalhados, pois muitos estudantes chegam ao Ensino Médio sem conhecê-los. Contudo, convém destacar que no Ensino Médio esta importância se acentua ainda mais, uma vez que no processo seletivo das universidades os estudantes serão avaliados por meio da prova de redação. Além disso, na prova de redação algumas universidades trabalham com tipologia textual outras trabalham com gêneros textuais, por esta razão a aula é muito significativa para o aprendizado dos estudantes.
De modo geral a aula está voltada para a aquisição de competências e habilidades as quais apresentam algumas permanências, conforme as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, permitindo a avaliação da aprendizagem; a avaliação é entendida como a análise da mudança de determinados aspectos cognitivos e comportamentais que ampliam, fundamentalmente, a reflexão e a ação do aluno na vida pessoal e social, ultrapassando os limites escolares. Afinal, a escola tem assumido a responsabilidade de preparar nossos jovens para o melhor desempenho em uma sociedade contraditória e desigual, em que os pontos de partida e de chegada nem sempre são os mesmos para todos. No momento da avaliação é de grande relevância observar as grandes competências: o estudante é capaz ou não de produzir bons textos. Esta forma de avaliar a aula – avaliação processual e reiterada – por meio da aplicação da atividade de produção textual é o que a torna significativa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Língua Portuguesa

"Última flor do Lácio inculta e bela" assim Olavo Bilac o grande poeta parnasiano definiu a Língua Portuguesa. A língua é indubitavelmente o maior patrimônio de um povo é por meio da linguagem que uma nação registra a sua cultura, os seus valores e tradições.